7.31.2010

Resumo cinematográfico

Como foi postado AQUI, essa semana teve bate papo a respeito do longa metragem Circular e exibição + debate da animação Meu Mundo.

Divulgação

Com um pouco de atraso e com a trupe desfalcada (faltou 1 dos diretores do filme), o bate papo promovido na Fnac foi uma grande oportunidade tanto para quem não sabia do que se tratava quanto para quem já vem acompanhando os trabalhos. Falou-se de tudo um pouco, desde custos a imersões com os atores. Como cada diretor se resolveu com seu roteiro, atores, locações e disponibilidade de horários, e principalmente, como os cinco conseguiram conectar as histórias sem ficar com cara de curtas aleatórios que em determinado momento se cruzam. Cada diretor traçou um perfil psicológico de seus personagens principais e contaram um pouco de como foi o processo até comporem junto com os atores essas figuras, seu jeitos e trejeitos, além de exibirem pequenos teasers sobre Carlos, Cristina, Samuel, Lourival e Gengivas Podres. Ao final os presetes puderam sanar suas dúvidas e conhecer um pouco mais dos diversos processos e etapas do filme, como as preocupações existentes em torno dos personagens a serem desenvolvidos, quem seriam os atores, relação com a comunidade que participou (RONE, Igreja Evangélica, moradores de Pinhais, comerciantes de Curitiba, entre outros), mostrar ou não mostrar a capital, apresentar dentro da trilha sonora bandas regionais... Quanto a datas, espera-se que o longa metragem seja finalizado em dezembro, sendo que o corte final está previsto para o começo de setembro.

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Sem saber muito o que esperar, mas ao mesmo tempo sabendo, fui à estreia de Meu Mundo, uma animação de Murilo Hauser. Simples, de uma beleza e sutilidade incontestáveis. Ao mesmo tempo que era óbvio, não era, dependia das lembranças infantis existentes dentro de cada um dos espectadores ali presentes. Não lembrei exatamente da minha infância, até porque tenho poucas memórias disso, lembrei de quem sou hoje e de um episódio muito específico desse ano onde me encontrava em situação semelhante ao do menino que morava sozinho em meio a caixas e rachaduras pelos cômodos da casa. Parece que quando estamos sozinhos nossa imaginação vai além em tal situação, qualquer barulho nos assusta, então inventamos sons para se sobreporem para que o que nos assusta se torne imperceptível. Ainda mais quando somos crianças e passamos por alguns sustos ao ouvirmos histórias de bicho-papão, mostro do armário e outras tantas que nossos avós nos contavam. Após duas exibições deu-se início ao um debate bastante técnico e de certa forma cheio de conflitos que não necessariamente diziam sobre o que aquele curta queriam dizer, mas é como eu disse, depende da bagagem que cada um traz dentro de si.

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