Abaixo um resumo do que aconteceu por lá:
A proposta da roupa como uniforme foi o tema central da discussão da All Purpose que a partir do questionamento “O que se veste, com insistência e constância, pode virar uniforme? O uniforme do dia-a-dia pode se transformar em item de segurança comportamental?”, que a marca buscou se diferenciar do tradicional jeans e camiseta, mas sem dispensá-lo e ou desmificá-lo, para isso procurou usar acessórios coloridos, lavagens, aplicações e novas formas. Na passarela as tendências mais fortes foram o militar e o oversized.
A Chek buscou inspiração na Índia ressaltando o lado atual do país. A coleção foi constituída basicamente em tecidos planos, malharia e jeans. O chamariz baseou-se em peças esvoaçantes, leves, brilhosas, formas amplas e também ajustadas. Destaque para o skinny jeans, o tie-dye, a cintura marcada e os bordados.
“Churitin Pachamama” é o nome da mais nova coleção do jovem estilista curitibano Fábio Bartz, um mix de contemporaneidade e tradições milenares - sejam elas cristãs ou profanas - formou a imagem da nova coleção, com elementos fortes da Diablada de Oruro, e a vida urbana dos Andes. Na cartela de cores o branco esteve presente assim como o vermelho e o preto básico. Os tecidos em sua maioria eram compostos de algodão, e iam de fluidos a armados.
As principais formas foram blazers com mangas mais estruturadas, camisas, camisetas com capuz. As estampas eram exclusivas da marca o que deu um ar de frescor a coleção. Destaque para os ousados e moderníssimos mini-shorts masculinos.
O Estilista mostrou em premiére para o público do PBC a coleção que será apresentada no próximo SPFW.
Com a intenção de deixar seus elementos cada vez mais marcantes, Jefferson não deixou os protagonistas de sua cena de fora, estavam lá todas as suas referência mais marcantes, a arquitetura, o futurismo, o orgânico, a anatomia humana e a tecnologia.
Apesar de aparentemente optar por uma coleção com ares mais comerciais, o estilista procurou mostrar ousadia em cada uma de suas peças, não as deixando cair na mesmice e na sobriedade exagerada, e claro, continua sua pesquisa por tecnologia, sustentabilidade e inovação. O tom do desfile foi marcado pelo forte contraste de materiais e cores, alavancado por texturas e formas estruturadas. Os principais tecidos foram o tafetá tecnológico, emborrachados e veludos. A grande novidade foi os vestidos desenvolvidos exclusivamente para festas, uma espécie de “Kulig para o red carpet”.
Fotos: Ricardo Pacak e Diego Pisante
por Thiago Lima
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