3.19.2009
Alfaiatarias em Curitiba
Com certeza você já ouviu falar desses termos: aviamentos, lapela, paletós e ternos. Se não, ficou agora no mínimo curioso para saber, não é?!Todos esses termos citados acima estão ligados às alfaiatarias do Brasil [e do mundo] inteiro. E quando se fala em alfaiatarias lembra-se de espaços pequenos com velhos senhores medindo panos e manejando pesadas tesouras e de aprendizes jovens e franzinos.
É nesse clima de nostalgia que o projeto Alfaiates e Alfaiatarias em Curitiba, que culminou num livro, conta a trajetória dessas importantes figuras para o desenvolvimento do vestuário masculino na capital paranaense.
Desde a chamada “Era de ouro” nos anos 20 e 30, devido à ascensão do café no Paraná, até o os anos 60 e 70 com o surgimento do jeans, que desencadeou todo o processo de industrialização e produção em série e a tão falada globalização.
Um relato histórico e cultural desse ambiente da moda tão masculinizada. Afinal, como afirma um dos alfaiates curitibanos entrevistados: “Alfaiate não costura vestido e costureira não faz paletó”. Um livro para profissionais da moda, estudantes, historiadores, apaixonados por Curitiba e para os que achavam que essa profissão estava extinta.
Pode acreditar, o fim – se houver um –, está bem distante de acontecer. Afinal, a boa roupa feita sob medida, está longe, bem longe de sair de moda.
por Jarbas Ribeiro
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
Adoreei o texto. tudo de bom mesmo!
e que roupa sob medida nunca saia de moda!
beiijos
Que delícia de ler o texto.
Jarbas mandou muito bem.
Vida longa aos alfaiates :).
ahh, me deu vontade de ter um terno sob encomenda depois de ler esse texto e de conhecer curitiba também... rs
ótimo texto!
Pura verdade... Eu lembrei disso que um entrevistado disse: "alfaiate faz terno e paletó, e costureira faz vestido!", acho que, até mesmo, na hora de experimentar, medir... deve ser embaraçoso ser medido na area do bumbum... (Desde criança não vou a um alfaiate)
ahh...
q orgulho
xx
Ótimo texto, amigo Jarbas! :)
Olha... até eu que não sou da área senti vontade de ler o livro depois disso...
Apaixonante o tema, a abordagem e, principalmente a descrição de Jarbas!!!
Tudo de bom.
Fotos feitas por João Castelo Branco. Atual professor de fotografia do meu curso. Pessoa fantática que nos propoe a visão do outro lado semiotico, para fugirmos da mesmice. Fantátisco.
Postar um comentário